segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DESENHOS E PINTURAS COM GRAFITE E AEROGRAFO

Sempre desenhe cheguei até a fazer um curso, mas o que eu sei hoje praticamente eu aprendi sozinho, com o passar do tempo e conhecendo novas culturas entrei em contato com o hip hop, comecei a dançar breack, logo comecei a cantar rap  e não demorou muito para eu entrar em contato com o grafite, dos quatro elemento da cultura hip hop eu desenvolvi três, isso tudo na minha adolescência, hoje eu tenho desenvolvido novos conhecimentos e aos poucos eu irei colocando neste blog, agora eu estou no segundo semestre de Design Gráfico para aprimorar inda mais meus conhecimentos  www.bandasdegaragem.com.br/andyoguerreiro


Desenho feito a grafite, lápis do HB ao 3B

Aerografia feita com aerógrafo dupla ação 3mm, faltou polir




 Além dos desenho tenho também algumas poesias espero que gostem

Poeta ou guerreiro
Poeta dos loucos
Que rima
Loucuras lúcidas
Feito poucos

Mostrando o valor
Do desvalorizado
Sem métrica
Mas com palavras vivas

Buscando o brio perdido
No passado
No presente
Num futuro verdadeiro

Na briga entre
David e Golias
Quem faz a justiça
Eu digo foi à pedrinha

Analisando os fatos
Por vértices diferentes
Vejo e concluo para mim
 O que aconteceu realmente

Heee guerreiro solitário
Dentro do coliseu
Enfrentando o mal de fato
Sem lança e escudo, só verbo pesado

Procurando o remédio
Para o veneno
Que ceifa vidas
Dos cantos das periferias

Não queria para mim
O que não quero pra você
Preste atenção
Faça o povo parar de sofrer

Choro de uma mãe

Chove o choro da mãe
Que cai nesta terra árida
De rica paisagem verde
Que se perde na poluição

Chove o choro da mãe
Que dói que degrada
Que mata seus filhos por seus próprios filhos
Que não ama como ela os ama

Envenena teu ar
Mata teu mar
Morre a tua terra
E morre com ela

Vil és teu filho
Que apunha-la sua própria mãe
Que seu corpo sangue não sai
Sai o urro dos animais

Que de frio no verão morre
Que de calor no inverno sofre
Que com tanta água desidratado morre
Num veneno e silencioso funeral

Oh mãe que chora
Ninguém vê tua alma
Que solitária e amargurada morre
Pois teu filho que a consome, causa a tua morte


A barca
A barca da vida vem chegando
Prenunciando com os ventos do destino
Sorrateiro no rio calmo e brando
Trás com sigo o enigma da vida
Essa vida sacrificante
O barqueiro tenebroso e tranqüilo
Ergue a mão que comanda o destino
Causa-me arrepios
A morte parece tão pesada
Mas é tão leve e sutil como uma pluma que voa como vento
O vento da paz
Esta paz tão rara
Que muitos aguardam
A luz vem lá no fundo
Dando vida que nasce do escuro
Uma semente microscópica que eclode do destino
Somente o homem salvara o próprio homem
Do próprio homem que destruirá o homem
O meu sorriso é o meu fruto
Que é uma vida no mundo
Talvez siga os meus ideais
Talvez os meus ideais o sigam
Sei lá
A barca do tempo, o tempo e o vento
O vento e o tempo, a vida que derrama no rio dos ideais
O barqueiro é o dono do tempo
O tempo é o meu dono
E eu sou o dono do meu tempo
O tempo que me foi dado pelo destino